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Além da revolução do híbrido: trabalho flexível na América Latina

Além da revolução do híbrido: trabalho flexível na América Latina

A WeWork realizou a pesquisa “Para além da revolução do híbrido: o paradoxo do trabalho flexível na América Latina”, em parceria com Page Outsourcing. Foram reunidas respostas de mais de oito mil profissionais da América Latina, com presença no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica e México.

A pesquisa aponta que o modelo de trabalho híbrido não é mais uma dúvida, e sim uma realidade. Antes da pandemia, 82% tinham um modelo de trabalho totalmente presencial e apenas 12% viviam o modelo híbrido; atualmente, 16% seguem o modelo totalmente presencial e 66% o híbrido. Também antes da pandemia, os principais motivadores na escolha de um trabalho eram o salário e metas desafiadoras. Atualmente, o salário segue em primeiro lugar (76%) com pouca distância da flexibilidade em segundo (73%).

O vale-escritório (benefício concedido pelas empresas para funcionários usarem qualquer espaço de trabalho colaborativo) conquistou protagonismo, sendo que 73% das pessoas gostariam de tê-lo face a apenas 5% que, de fato, recebem. Entre os C-levels, 89% chegariam a trocar de emprego devido à flexibilidade.

Escritórios como espaços de conexão

Para os latino-americanos, o que mais faz falta dos encontros presenciais é a formação de relações amigáveis e estratégicas (54%) e a integração entre áreas (51%). Esse é o chamado para repensar os espaços de trabalho, dos quais se exige muito mais do que mesas e cadeiras: espera-se que eles tenham estrutura para reuniões híbridas (79%), ergonomia (63%), espaços para descanso e interação (38%), além de comodidades relacionadas à alimentação, como snacks e café (24%). Antes, os escritórios eram considerados um espaço físico para desempenhar determinadas atividades, agora são espaços de conexão e desenvolvimento humano para 97% dos profissionais.

Impacto positivo na saúde mental

O formato de trabalho híbrido trouxe benefícios relacionados à saúde mental para 70% dos profissionais. Desse percentual, 28% consideram que isso veio por meio da flexibilidade. Eles perceberam que conseguem equilibrar melhor a vida pessoal e profissional, desenvolver ferramentas de autogestão, aproveitar a economia de tempo ao não ter que se deslocar todos os dias para o trabalho, mas também admitem a importância de ter espaços para convivência profissional que incentivem a conexão de qualidade e permitem as trocas necessárias para o reconhecimento profissional.

Cenário Brasil

No Brasil, 81% dos profissionais consideram o modelo híbrido como ideal, sendo que 78%, de fato, trabalham nesse formato. Há ainda um desejo por independência: 67% querem escolher a própria modalidade de trabalho.

Entre os principais fatores impactados positivamente pelo modelo híbrido estão produtividade (76%) e saúde mental (73%). Outro dado interessante é que 67% dos brasileiros consideram 30 dias de férias suficientes, sendo que o desejo desses profissionais não é por aumentar os dias de férias, e sim, trabalhar menos dias na semana: 72% consideram que seriam mais produtivos com uma semana de quatro dias de trabalho.

Para acessar a pesquisa completa, clique aqui.


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